O Corredor de Exportação do porto público de São Francisco do Sul vem perdendo competitividade nos embarques de grãos. O O terminal privado Terlogs, do grupo japonês Marubeni, está certo que uma parceria entre SCPar (empresa de participações do governo de Santa Catarina) e os terminais graneleiros de São Francisco tornaria realidade projeto para resgatar a competitividade.
Para isso, a empresa avalia que é necessário concluir a reforma nos atuais equipamentos, incluindo os dois "ship loaders" (ambos no limite da vida útil) e posterior troca por outros dois novos. A implantação de uma Sociedade de Propósito Específico para operação e manutenção privada do Corredor de Exportação é outra medida considerada necessária, assim como a retirada de pequena pedra à proa dos navios no Berço 101, que permitirá um calado livre de, pelo menos, 13 metros, melhor até que o de Paranaguá.
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No Berço 401, é necessário implantar dois novos ship loaders, que daria vazão complementar ao atual Berço 101, ambos compondo o Corredor de Exportação do porto público.
"Sem essas medidas, o Porto de São Francisco do Sul, o único de Santa Catarina que conta com linha férrea, corre o sério risco de perder definitivamente sua posição entre os portos mais relevantes e eficientes do país", avalia o Terlogs em nota.
Fonte: Ascom Terlogs