Terminal de pellets e sistema ferroviário são debatidos na Suprg

Ocorreu, no início do mês na Superintendência do Porto do Rio Grande, uma reunião com diversos segmentos empresariais e órgãos públicos, sobre o sistema logístico do Rio Grande do Sul. Coordenada pelo deputado federal Luis Carlos Heinze, o encontro debateu, principalmente, a questão ferroviária, para atender a demandas dos setores da soja, florestal e arrozeiro. Os três setores representam cerca de metade da movimentação do complexo portuário.

“Reuniões desse porte são de extrema importância para a logística nacional e, principalmente, para o Estado do Rio Grande do Sul, já que um sistema ferroviário eficiente pode acelerar processos de novos investimentos e garantir a permanência de projetos em andamento. O Porto do Rio Grande, embora seja a recepção/emissão do produto, também tem interesse no que acontece ao longo das linhas férreas, visto que um problema em qualquer ponto pode afetar o complexo portuário”, afirma o diretor-superintendente Janir Branco. Durante a reunião, também foi debatida a possibilidade de instalação de um terminal para o embarque de pellets de madeira no Porto do Rio Grande.


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Participaram instituições e empresas como Finagro, Fecomércio, Rumo ALL, CCGL, Pampeana, Câmara de Pinheiro Machado, Sindiagro, Acergs, Bianchini, Agaflor, Flopal, Tanac, Cesa, Federarroz, Sindicato Rural do Rio Grande, Tranships, Suprg e Secretaria de Estado dos Transportes. O presidente da Finagro, Afonso Bertucci, também falou sobre as necessidades da empresa, visto o empreendimento de Pinheiro Machado, que está na região pela disponibilidade de áreas florestais com boa matéria-prima, pela grande disponibilidade de casca de arroz para etanol de segunda geração e pela logística, com uma ferrovia que liga a metade Sul até o porto.

Atualmente, o modal ferroviário representa 5% da movimentação no Porto do Rio Grande. O deputado federal Luis Carlos Heinze destacou a importância de projetar a ferrovia para o futuro e que, com o modal em pleno funcionamento, poderá atender aos mais variados segmentos de mercado, de forma contínua e, ainda, atender às necessidades sazonais da soja e do arroz. “Com a renovação da concessão das ferrovias, precisamos analisar a malha inativa, para reativar trechos que são importantes, e melhorar os que estão subutilizados”, conclui ele.

Fonte: Jornal Agora (RS)






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