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Artigo - O papel do agenciamento de cargas digital na redução dos custos logísticos no Brasil

As tendências da tecnologia de ponta têm impactado o modus operandi da cadeia de suprimentos. Com a evolução da inteligência artificial e do estudo das máquinas, empresas e logitechs investem em ferramentas para solucionar problemas e otimizar processos. Ainda assim, o setor de logística está em constante evolução para superar desafios e avançar no mercado frente à competição com a concorrência internacional.

Segundo o estudo Custos Logísticos no Brasil realizado pelo Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain), os custos das empresas com logística são significativos e chegam a 7,6% da receita líquida. Com a digitalização de diversos serviços, uma das possibilidades de reduzir gastos está no aprimoramento do agenciamento de cargas. Neste contexto, o agenciamento digital assume o destaque e desempenha um papel fundamental nas perspectivas de economia.


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Entre as mudanças mais significativas na interface digital está o processo de simplificação da operação logística. Um exemplo é a integração entre as etapas de cotação, reserva, desembaraço aduaneiro e documentação no mesmo sistema. Tal evolução promove um ambiente operacional mais eficiente e alinhado às demandas contemporâneas, elevando a competitividade das organizações, com isso, é possível obter mais agilidade nas atividades e reduzir os esforços.

Além disso, o agenciamento digital permite um planejamento de rota eficiente, especialmente em casos de intermodalidade. Através de algoritmos avançados trabalha incessantemente para fornecer melhores oportunidades levando em consideração a distância e modo de transporte. Somado ao monitoramento em tempo real, é possível obter a localização precisa das mercadorias e estar prevenido de quaisquer atrasos e eventuais problemas. É um enfoque inteligente e proativo que confere maior assertividade à gestão logística, beneficiando tanto as empresas quanto seus clientes finais.

Também é importante destacar que o agenciamento digital possui uma forte cultura data-driven, ou seja, decisões baseada em dados. Nesse contexto, toda a informação de exportações e importações passadas servem como pilares para o aprimoramento contínuo do processo logístico. Isso também implica na automação das tarefas, que contribui para a diminuição de erros humanos, fomentando a excelência operacional e o atendimento de expectativas cada vez mais elevadas dos clientes.

Em 2023 o Brasil se manteve abaixo do top 50 entre as nações com melhor performance de logística, de acordo com dados do “Connecting to Compete” - Logistics Performance Index (LPI), realizado pelo Banco Mundial. A colocação no ranking expõe a necessidade de melhorias em áreas como infraestrutura, monitoramento e rastreamento, armazenamento, práticas ESG (Environmental, Social and Governance) e digitalização das operações logísticas. Portanto, a expansão do agenciamento digital nos próximos anos beneficiará tanto o desenvolvimento tecnológico quanto a diminuição de custos operacionais. Essa transformação digital trará consigo uma nova era na logística brasileira, permitindo que o país alce voos mais altos na busca por excelência e competitividade global.

Karim Hardane é country manager do agente de carga digital Nowports Brasil






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