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Editorial

Passadas as festas de fim de ano, é hora de avaliar as pers-pectivas para 2014. Em ano de eleições, tudo o que se refere a governo tem dois tempos. Até o meio do ano implementam-se ações que serão proibidas pelo calendário eleitoral no segundo semestre. A partir daí, tem início a temporada de inaugurações de obras. As inaugurações nem sempre marcam efetivamente o final das obras, mas mobilizam a opinião pública. As boas apostas ficam mesmo concentradas até o meio do ano, ou seja, o final de maio. Não esqueçamos, 2014 tem 11 meses, pois de 12 de junho a 13 de julho o país para com a Copa do Mundo. Os dois eventos — eleições e o futebol — podem de fato atrasar projetos. O setor portos depende fortemente de decisões de governo. É o caso das licitações, que podem ser aceleradas ou postergadas, dependendo de fatores nem sempre técnicos. Dezembro terminou sem que os editais anunciados ganhassem as ruas, após discussões com o TCU e eventuais correções. Já a indústria naval, embora fortemente alavancada por uma estatal, a Petrobras, tem seu ritmo próprio e cronograma vinculado a contratos, o que a torna mais imune ao fator eleições. Novas obras no âmbito do Prorefam são aguardadas para este ano, o que torna o cenário promissor para os estaleiros e fornecedores. A reportagem sobre equipamentos de propulsão e manobra, nesta edição, mostra que os fabricantes estão otimistas. Seja como for, este ano, tudo indica, começará antes do carnaval, por motivo de força maior. Então, mãos à obra.






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