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Relatório PN

50 anos

O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) completou 50 anos. O centro foi criado em 4 de dezembro de 1963 com o papel de antecipar e prover as soluções tecnológicas necessárias aos negócios da Petrobras. Instalado em uma área total de 300 mil metros quadrados, na Cidade Universitária, no Rio de Janeiro, o Cenpes conta hoje com mais de 200 laboratórios, além de plantas experimentais e um Núcleo de Visualização e Colaboração voltado para simulação, interatividade e imersão em diversos processos da indústria de energia.

 

O Cenpes é o gestor da função Tecnologia na Petrobras, responsável pela coordenação das atividades de pesquisa, desenvolvimento e engenharia básica na companhia e também pela articulação com instituições parceiras no desenvolvimento tecnológico. Coordena 49 Redes Temáticas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), formadas por instituições acadêmico-científicas, e por meio delas mantém parcerias com mais de 100 universidades e institutos de pesquisa brasileiros conveniados para realizar projetos de P&D relacionados às metas tecnológicas da companhia. Somente nos últimos dez anos, os investimentos em P&D cresceram 22,7% ao ano e, em 2012, a Petrobras aplicou US$ 1,1 bilhão em pesquisa. A gestão desses recursos é coordenada pelo Cenpes. O centro conta atualmente com 1.897 empregados.

Inovação

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro firmou parceria com a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e a Usina Termelétrica Governador Leonel Brizola, da Petrobras, para estudar formas de atender à demanda de energia elétrica no fundo do mar, considerada como um dos principais desafios do desenvolvimento do pré-sal. O desenvolvimento dessa tecnologia está integrado ao cluster de subsea, que visa integrar os atuais fornecedores desse segmento existentes no estado, além de atrair novas empresas para se instalarem no Rio.

Entre os tipos de geração que serão estudados estão a eólica, a fotovoltaica e a gerada a partir da movimentação das ondas do mar. O estudo faz parte do Programa Rio Capital da Energia, que incentiva ações ligadas à inovação tecnológica.

Área logística

A Aliança Transporte Multimodal (ATM) inaugurou em dezembro as operações do terminal retroportuário localizado a quatro quilômetros do porto de Itapoá (SC). A empresa, subsidiária da Aliança Navegação e Logística, investiu R$ 40 milhões na unidade, incluindo equipamentos e sistemas de movimentação. O terminal conta com uma área total de 66 mil metros quadrados, com capacidade operacional para sete mil TEUs, sendo, aproximadamente, 900 TEUs para carga refrigerada.

Com o terminal retro-portuário, a empresa pretende oferecer serviços como recebimento, movimentação, armazenamento e reparo de contêineres vazios, armazenagem de carga geral e contêineres cheios, unitização e desunitização de contêineres, monitoramento de contêineres reefers, pesagem, etiquetagem, paletização, além de transporte rodoviário e logística integrada. As principais cargas que serão movimentadas no terminal retroportuário são madeira, papel, produtos metalúrgicos, tabaco, arroz, bebidas, resinas e fibras.
A partir de janeiro de 2014, está previsto o início da operação como Redex e armazém geral. As cargas para exportação poderão ser liberadas pela Receita Federal na ATM antes da transferência para zona primária, seguindo diretamente para o embarque. Com o armazém geral, os clientes poderão contar com uma alternativa fiscal mais adequada.

Mais

• A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), que administra o porto de Porto Alegre, inicia o ano de 2014 com um novo superintendente. Arlindo Bonete assume o posto na autarquia, com foco na melhoria da infraestrutura hidroviária.

• O advogado Pedro Homero Flores Obelar que, antes ocupava o cargo de superintendente da SPH, passa a ser o novo diretor da Diretoria de Hidrovias. Obelar tem a experiência de 33 anos na SPH.

• Dalton Schmitt deixa a Astromarítima Internacional e assume o cargo de diretor comercial da Asgaard, nova empresa de navegação no mercado offshore da advogada carioca Patrícia Coelho.

• O secretário-executivo da Secretaria de Portos, Eduardo Xavier, é o novo presidente do Conselho de Administração da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Advogado, formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), Xavier é especializado em direito público e infraestrutura.

• Elias Abibe, ex-Hornbeck Offshore Navegação, é agora gerente comercial da Norskan Offshore, empresa do grupo norueguês DOF ASA.

• Roberto Silva, ex-Superpesa e ex-superintendente de indústria naval do estado do Rio de Janeiro, é o novo gerente de contratos de embarcações militares no estaleiro Eisa.






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