Patrocinador master da edição regional do evento mais importante da indústria naval em toda a América Latina e o único terminal portuário amazonense a participar da feira, a Super Terminais avaliou o evento como extremamente satisfatório. Para o diretor da empresa, Marcello Di Gregorio, a feira precisa continuar e ter novas edições.
“O Amazonas estava precisando, principalmente por conta da sua malha hidroviária, onde mais de 80% do fluxo de passageiros é transportado pelos rios. Esperamos voltar ano que vem”, comemorou. Para Di Gregório, o evento vem em momento importante para a empresa, que investirá em expansão, com mais 180 metros de cais, chegando a 720 metros, e com três novos guindastes.
O diretor da Super Terminais lembrou ainda que o transporte fluvial pode ser uma alternativa importante para a região no momento em que há um forte debate sobre a utilização de estradas como a BR-319. Para Marcelo Di Gregório, a demanda de produtos da região, especialmente por conta da Zona Franca de Manaus, é muito alta para ser atendida por estradas. A solução deverá ser justamente os rios.
"Os rios são nossas BR. Uma rodovia não vai dar vazão para o que é produzido no Amazonas. Seria uma solução paliativa que só conseguiria escoar 20% das mercadorias. A nossa ideia é melhorar os rios navegáveis", explicou Marcelo. Um desafio para isso, segundo ele, adaptar as embarcações às características da região, como o regime das águas do Rio Madeira e o maior investimento em transporte de passageiros.
Com mais de 25 anos de experiência no mercado de transporte e logística, o Super Terminais opera cargas em contêineres, opera cargas de projetos e cargas soltas. A média operacional atualmente está em 40 movimentos por hora, com três turnos. O terminal conta com 280 tomadas para contêineres frigorificados.