Licitação terá no escopo 4 navios do tipo MR1 e deve ser divulgado junto da abertura das propostas da disputa pelos gaseiros, prevista para o dia 22 do mês que vem
A Transpetro pretende lançar, em setembro, o terceiro edital do programa de renovação e modernização de sua frota (TP 25), que terá como escopo a construção de 4 navios classe MR1. O presidente da empresa, Sérgio Bacci, disse, nesta terça-feira (19), que a ideia é manter a conjugação do lançamento das licitações junto com a abertura das propostas do processo anterior, a exemplo do que ocorreu o anúncio das propostas dos 4 navios Handy junto ao lançamento do edital dos 8 gaseiros. A data prevista para a abertura dos envelopes do processo dos gaseiros é o próximo dia 22 de setembro.
A orientação, segundo Bacci, é da presidente da Petrobras, Magda Chambriard. “A presidente Magda pediu que divulguemos essa licitação dos gaseiros e, automaticamente, soltemos a licitação dos MR1. Negociamos com a Petrobras mais 9 embarcações para colocar no plano estratégico 2026-2030, que está em fase de elaboração”, contou Bacci, em conversa com jornalistas após a abertura da 19ª Navalshore.
Segundo o presidente da Transpetro, as duas empresas negociam qual será o tipo de embarcação nesta quarta licitação, com essas nove unidades. "Esperamos poder, no ano que vem, ter mais uma licitação e aí se perfaz o número de 25 navios, que é aquilo que nos comprometemos quando assumi a Transpetro", afirmou Bacci.
Ele disse que a Transpetro, enquanto parte do sistema Petrobras, faz seu dever de casa reduzindo custos e que a holding decide quais são as prioridades de investimento diante das demandas apresentadas por todas as áreas da companhia no plano estratégico. Bacci defende que é importante a Transpetro se fortalecer porque a empresa pode ser um ‘divisor de águas’ entre afretamento e barcos próprios.
“Temos mostrado que construir no Brasil pode ser útil para o sistema Petrobras. Conseguimos balizar o mercado através das nossas embarcações. Agora, vamos também entender se a Magda [Chambriard] disser que não cabem as 9 [embarcações] no plano estratégico (2026-2030) porque fazemos parte e queremos que o sistema Petrobras tenha êxito na execução do seu plano”, comentou.