Empresa japonesa está expandindo sua atuação na região costeira do Brasil, por meio do crescimento de sua rede de revendedores autorizados

Com expertise em motores marítimos de alta e média rotação (linha de trabalho) e outros para fins recreativos, em conjunto com caixas redutoras tanto para a propulsão como para a geração de energia nas mais variadas faixas de potência, a Yanmar South America Indústria de Máquinas vai apresentar algumas novidades durante os três dias da Navalshore 2022.

A empresa faz parte da Yanmar Group Company, a maior rede de serviços nesse segmento no mundo, com mais de 100 anos de mercado.

Todos os equipamentos comercializados no Brasil são produzidos nas fábricas da empresa, no Japão. “Em relação à linha de trabalho, que é nosso foco na Navalshore, temos crescido ano após ano. Comparando entre janeiro e julho deste ano com igual período de 2021, nós crescemos 30% em termos de unidades vendidas”, informou Igor Cabral, supervisor de vendas da Yanmar no Brasil. “Também vamos tratar de assuntos de pós-vendas, bem como o atendimento de sobressalentes, comissionamentos e serviços de modo geral”, acrescentou.

Para ele, a Navalshore coincide com a boa fase de planos de negócios da companhia, no Brasil: “Nosso planejamento consiste na manutenção da nossa base de clientes, sendo a maioria da navegação fluvial na região amazônica, elevando a qualidade em termos de disponibilidade de produtos, peças sobressalentes e facilidade/rapidez nos serviços”.

A Yanmar Brasil está expandindo sua atuação na região costeira, por meio do crescimento de sua rede de revendedores autorizados. “Nossa maior preocupação é entregar uma solução confiável e que atenda ou supere as expectativas dos nossos clientes”, comentou o supervisor de vendas.

Cenário da indústria naval

Ao analisar a atual conjuntura da indústria naval no país e no mundo, Cabral ressaltou que os segmentos de apoio portuário (rebocadores), praticagem e navegação interior (empurradores, ferrys e lanchas de transporte de passageiros) têm se mantido aquecidos, especialmente em torno das novas construções ou repotenciação de motores.

“Vimos também um movimento de algumas das principais empresas de offshore, que aumentaram suas frotas a partir da construção local ou adquirindo itens de fora. Além disso, há projetos em andamento da Marinha do Brasil. Ou seja, de maneira geral, enxergamos o mercado de maneira positiva e nossas projeções também são de crescimento”, destacou.
 
Em termos mundiais, Cabral disse que o atual fornecimento da indústria marítima está atendendo a uma demanda que ficou reprimida, por causa da crise sanitária decorrente da pandemia de Covid-19. “Nossa fábrica no Japão, além de ter sofrido com prazos mais extensos por parte de alguns fornecedores de determinados componentes, também teve uma demanda bem maior, ocupando toda sua produção e, consequentemente, aumentando também o prazo de entrega.”

Sobre a participação da Yanmar na Navalshore, Cabral destacou a importância do evento como principal feira do setor naval: “Precisamos nos manter presentes e estar disponíveis para nossos clientes. Além disso, esperamos receber novas solicitações de cotação, bem como afunilar as negociações que estão em andamento”.