Enquanto busca compradores para a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) e define os bancos responsáveis pela venda, o grupo alemão ThyssenKrupp, controlador da CSA, divulgou a informação de que a companhia teve prejuízo líquido de R$ 7,97 bilhões no ano fiscal encerrado em setembro de 2011. Além da siderúrgica brasileira, o grupo vai se desfazer da laminadora Mobile, nos EUA.
A CSA, que fica no Rio, começou a operar em setembro de 2010. Em 2011, o primeiro ano completo de produção, os custos foram maiores que as vendas, de R$ 3,36 bilhões, e o prejuízo bruto foi de R$ 502,7 milhões. Mas o maior peso veio das despesas administrativas, de R$ 7,2 bilhões, porque a empresa fez uma provisão para redução ao valor recuperável ("impairment") de R$ 5,44 bilhões, principalmente relacionada a máquinas, equipamentos e instalações. Com a baixa contábil, os ativos imobilizados, avaliados antes em R$ 12,68 bilhões, agora somam R$ 7,95 bilhões. O resultado operacional antes do financeiro foi uma perda de R$ 7,75 bilhões.
A CSN é um dos interessados na compra. Espera-se que Gerdau, Nippon Steel, JFE, Hyundai Steel e grupos chineses, como Baosteel, também avaliem os ativos, que serão vendidos ao mesmo tempo.
Fonte: Valor Econômico
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