CSN pretende dividir suas atividades em cinco ramos diferentes, como forma de valorizar seus papéis
A CSN espera que a decisão se haverá fusão da mina Casa de Pedra com a Namisa seja tomada ainda este mês, segundo o diretor executivo de Relações com Investidores da CSN, Paulo Penido. De acordo com o presidente da companhia, Benjamin Steinbruch, a empresa vai contratar bancos para coordenar a operação de abertura de capital (IPO) de Casa de Pedra até de 2 de abril.
No momento, a CSN está conversando com os sócios japoneses e coreanos, que detêm 40% de participação na Namisa, sobre a possibilidade de a empresa ser incluída também no processo de IPO da Casa de Pedra.
A CSN pretende se tornar uma holding operacional, segundo Steinbruch, com seus cinco ativos ? siderurgia, mineração, logística, energia e cimento ? embaixo do mesmo guarda-chuva. A companhia poderá abrir o capital de cada um desses ativos, de acordo com o executivo. A primeira abertura de capital será da empresa formada pela Casa de Pedra, pela Namisa (se os sócios asiáticos concordarem), por parte da MRS e pelo terminal de carvão do Porto de Sepetiba. De acordo com o presidente da CSN, o free float dessa empresa deve ser de 20% a 25%.
Steinbruch voltou a afirmar que a soma das partes da CSN é maior que o todo, e que o preço da ação da companhia ainda não está refletindo o valor dos negócios.
CRESCIMENTO ORGÂNICO
De acordo com Penido, a abertura de capital dos segmentos como cimento e energia ainda vai depender de ganhos de escala da empresa nessas áreas. A CSN já é uma siderúrgica de capital aberto, mas não descarta a possibilidade de o negócio de siderurgia também ficar abaixo da holding.
A CSN prevê investimentos no crescimento orgânico de R$ 3 bilhões por ano nos próximos cinco anos. Desembolsos com aquisições não estão previstos nesse total. C.Q. (fonte: Estadão)
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