A Bradesco Corretora realizou um encontro com a geóloga Eliane Petersohn, a gerente geral para a definição de blocos da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O assunto foi a 11ª Rodada de Licitações de Áreas Exploratórias do setor de petróleo e gás natural, em que a agência esperava uma forte concorrência em meio às boas expectativas de descobertas com bom potencial de exploração.
A rodada de licitações já está preparada, e só precisa da aprovação da presidente Dilma Rousseff para ser aberta oficialmente. Essa rodada contará com a participação de 174 blocos, 84 onshore e 84 offshore, totalizando uma área de 122 mil quilômetros quadrados. O foco será na margem equatorial, que compreende a Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.
De acordo com a ANP, essas margens têm uma formação geológica similar a da costa africana, onde importantes acumulações em águas profundas foram encontradas. Além do continente africano, há a similaridades com a costa da América do Sul, como Guiana e Guiana Francesa, onde também ocorreram importantes descobertas.
Leilão deve ser competitivo
Desse modo, apesar de não haver um conhecimento muito forte sobre as bases de Santos e Campos, a ANP espera uma rodada de licitações bastante competitiva. A agência destacou ainda que as companhias têm mostrado bastante interesse em participar do leilão.
Entretanto, para os analistas da Bradesco Corretora, Auro Rozenbaum, Bruno Varella e Gabriel Levinho, a geologia do pré-sal é bastante particular, apresentando certas características que não são observadas na costa oeste da África. Assim, para os analistas, caso exista ou não um bom potencial de exploração na região africana, isso não quer dizer que a exploração no Brasil terá o mesmo desfecho que no continente africano.
Fonte: Info Money
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