O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, ontem, segunda-feira (9), que está ampliando suas alternativas de financiamento para a compra de bens de capital. A partir de agora, o banco passa a adotar uma nova taxa de juros fixa, a valores de mercado, para complementar os financiamentos no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (BNDES PSI).
Os bens de capital são máquinas que servem para a fabricação de outras máquinas e equipamentos, materiais de construção e instalações industriais, por exemplo. Os valores das taxas fixas para fevereiro são de 17,24% ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e de 15,74% a.a para demais empresas.
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A novidade é que o BNDES está oferecendo aos clientes a opção de cobrir a parcela que exceder os 50% ou 70% também com uma taxa fixa, a custo de mercado. A nova taxa de juros fixa será atualizada mensalmente e permitirá ampliar para até 90% a participação de financiamento do BNDES para as operações de aquisição de ônibus e caminhões, além do BNDES Procaminhoneiro (financiamento para o caminhoneiro autônomo).
A nova taxa de juros fixa será atualizada mensalmente e permitirá ampliar para até 90% a participação de financiamento do BNDES para as operações de aquisição de ônibus e caminhões, além do BNDES Procaminhoneiro (financiamento para o caminhoneiro autônomo).
O programa BNDES PSI financia com taxas fixas a compra de bens de capital de fabricação nacional. O limite para o financiamento com as taxas do programa é de 50% (grande empresa) e de 70% do valor do bem (para empresas de porte menor). O cliente, entretanto, pode financiar até 90% do valor, complementando a taxa do PSI com taxas de mercado. A novidade é que o BNDES está oferecendo aos clientes a opção de cobrir a parcela que exceder os 50% ou 70% também com uma taxa fixa, a custo de mercado.
A taxa de juros fixa incidirá sobre a parcela de crédito referente ao aumento de participação do Banco. Ou seja, ela será adotada especificamente sobre a parcela de crédito não coberta pelo PSI. Com o novo mecanismo, o BNDES oferece a seus clientes uma alternativa de complementação de crédito, a taxas fixas de mercado, permitindo ao tomador maior previsibilidade sobre o custo final da operação.
Os valores das taxas fixas para fevereiro são de 17,24% a.a para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e de 15,74% a.a para demais empresas. Na composição do crédito (PSI + taxa de juros fixa), porém, fica mantida a vantagem de custo do financiamento para as MPMEs, já que a participação do BNDES na parcela de financiamento com juros subsidiados do PSI a essas empresas é maior.
A medida foi comunicada aos agentes financeiros por meio de circulares do BNDES e o novo instrumento já está disponível, sendo adotado inicialmente para a aquisição de ônibus, caminhões e para o BNDES Procaminhoneiro. Numa segunda etapa, o benefício será ampliado para o financiamento dos demais bens de capital financiados pelo BNDES PSI.
Expansão de estoque de trigo da J. Macedo
O BNDES aprovou financiamento de R$ 79,5 milhões à J. Macedo S/A. O projeto destina-se à construção de silos na unidade industrial em Fortaleza (CE), com capacidade de armazenagem de cerca de 40 mil toneladas de trigo.
Esse aumento permitirá melhor fluxo operacional e aproveitamento de movimentos de baixa de preço de trigo no mercado para formação de estoque. A previsão é que a obra seja concluída em março de 2017, gerando 70 empregos.
A operação, no âmbito dos programas BNDES Cerealistas, BNDES PSI Bens de Capital e BNDES Finem, corresponderá a 85% do investimento total, cuja finalidade é sustentar o crescimento das vendas de farinha da J. Macedo para atender o mercado de panificação do Nordeste.
A J. Macedo atua há 75 anos no setor de moagem e beneficiamento de trigo, onde obteve a liderança nacional nos setores de farinhas domésticas e misturas para bolo. A empresa é detentora de marcas como Dona Benta, Petybom e Sol.
Fonte:Portal Brasil com informações do BNDES