Ao assumir a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Cavalho de Azevêdo, escolheu uma equipe de distintas nacionalidades: portuguesa, australiana, francesa, sul-coreana e brasileira, entre outras. Os principais desafios da equipe são relançar a liberalização do comércio mundial e reavivar os pactos multilaterais de comércio.
O chefe de gabinete de Azevêdo será o ex-embaixador da Austrália na OMC Tim Yeend. Também fazem parte da equipe Graça Andresen Guimarães, representante permanente de Portugal nas Nações Unidas em Genebra, a sul-coreana Jung Ae-gyoung, jurista na OMC, e a brasileira Tatiana Prazeres, ex-secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Na área jurídica, Azevêdo manteve o francês Yves Renouf. O gabinete dele terá ainda o apoio de Jenifer Mutano, da divisão de acesso ao mercado da OMC, Isabel Ribeiro, da área de recursos humanos da entidade, além de Tilde Baptista-Kreyenbuhl, Napoleon Sacramento, Saskia Shuster e Fernando Perenzin, que também trabalham no órgão.
Comércio mais justo
A presidenta Dilma Rousseff enviou uma mensagem ao novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o embaixador Roberto Cavalho de Azevêdo, por intermédio do chanceler Luiz Alberto Figueiredo Machado, na qual destaca a competência e a capacidade do embaixador brasileiro.
Dilma ressalta também, a importância do fortalecimento dos mecanismos multilaterais. Para a presidenta, a experiência de Azevêdo pode conduzir a OMC a um ordenamento mundial mais econômico e justo.
A cerimônia de posse do primeiro latino-americano a assumir o cargo, ocorre hoje, em Genebra, na Suíça, mesmo tendo assumido as funções há uma semana, em substituição ao francês Pascal Lamy.
Figueiredo, que discursará na posse, vai seguir o mesmo tom de Dilma, destacando que a OMC é fundamental na busca pelo equilíbrio nas disputas comerciais. O chanceler brasileiro deverá fazer um alerta de que as distorções comerciais podem atingir a economia mundial de forma frontal.
O ministro das Relações Exteriores pretende advertir sobre os riscos das medidas protecionistas, das restrições agrícolas, da concorrência desleal e da escalada tarifária. Figueiredo deverá lembrar que, em dezembro, haverá a 9ª Conferência Ministerial, em Bali, um esforço de retomar as negociações e as articulações multilaterais.
No último dia 1º, Azevêdo assumiu no lugar de Lamy destacando que a prioridade dele será a conferência de Bali, em dezembro. “A [conferência] bem-sucedida, lá, irá proporcionar força para a economia global e para a OMC”, disse. “Farei tudo que posso para ver o acordo alcançado. Um grande quantidade de trabalho e compromisso são necessários nas próximas semanas, se quisermos ter sucesso”.
Azevêdo ficará no cargo de diretor-geral em um mandato de quatro anos. A disputa começou com nove nomes e passou por três fases. (da Agência Estado)
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo é o primeio latino-americano a assumir a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). A presidenta Dilma mostrou satisfação com o fato.
Fonte: O Povo(CE)
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