A Sete Brasil Participações, empresa que administra portfólios de ativos na área de petróleo e gás, recebeu um aumento de capital de R$ 5,5 bilhões — comandado por um aporte de US$ 1 bilhão de fundos de private equity do BTG Pactual e pela entrada de novos acionistas.
A empresa americana de participações EIG Global Energy Partners e o investidor e ex-banqueiro Aldo Floris ingressaram no capital da companhia, afirmou ao Valor fonte a par do assunto.
Neste processo, alguns acionistas tiveram suas participações diluídas. O Bradesco, que tinha 13,7% do capital da Sete Brasil, não participou do aumento do capital e sua fatia na empresa caiu para 3%. O investimento do banco era proprietário e a instituição decidiu não empenhar novos recursos no negócio. Da mesma forma, o Santander também tinha 13,7% e agora passa a deter 6,9%.
Também são acionistas da Sete Brasil os fundos de pensão Petros, Funcef, Previ e Valia, além da Petrobras. Juntos, eles tinham 58,9% da companhia antes do aumento de capital. A estatal, que tinha 5%, acompanhou os novos aportes na companhia. Porém, os fundos de pensão tiveram suas fatias diluídas.
O aumento de capital na Sete Brasil estava previsto desde abril. A companhia tem um plano de investimentos de US$ 27 bilhões até 2020. A empresa foi contratada pela Petrobras para viabilizar o fornecimento das sondas de perfuração que serão usadas pela estatal no pré-sal.
Procurado, o BTG não comentou o assunto. A reportagem ainda não localizou representantes da Sete Brasil.
Fonte: Valor / Talita Moreira
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