Os investimentos que estão sendo feitos em Pernambuco são capazes de assegurar o crescimento econômico do estado pelo menos nos próximos três anos. A expectativa é do presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) e deputado federal eleito, Jorge Côrte Real. Segundo ele, é necessário fazer um esforço para que as empresas locais possam aproveitar este momento.
´Pernambuco tem se diferenciado no cenário nacional. É o estado que mais cresce no Nordeste. Esses investimentos estruturadores apontam para um crescimento sustentável`, discursou anteontem Côrte Real no almoço de confraternização da Fiepe, no Arcádia Paço Alfândega.
O dirigente destacou que, para aproveitar as oportunidades geradas por empreendimentos como a Refinaria Abreu e Lima e o Estaleiro Atlântico Sul, em Suape, é preciso capacitar não apenas empresas e empresários mas também os trabalhadores, garantindo assim a inserção dos pernambucanos nos ´bons empregos`.
´O estado cresce e as perspectivas são boas. Pernambuco é hoje um exemplo de oportunidades`, disse. Ele aproveitou a ocasião para fazer um balanço das atividades do Sistema Indústria no estado. Este ano foram 49 mil matrículas no Senai, 1,3 milhão de atendimentos no Sesi (nas áreas de saúde, responsabilidade social, lazer e educação) e 6 mil vagas de estágio movimentadas pelo IEL.
Apesar de terem tecido elogios à condução da economia brasileira, tanto Côrte Real quanto o ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e senador eleito Armando Monteiro Neto voltaram a defender a realização de reformas. ´Apesar da perspectiva de crescimento ainda lidamos com os gargalos estruturais. A valorização do real tem inibido nossas exportações. Vejo boa oportunidade de gazer as reformas tributária, trabalhista e política`, afirmou.
Armando Neto, por sua vez, defendeu a realização de microrreformas. ´Macrorreformas são importantes, mas precisam mobilizar um grande capital político. Começando pelas pequenas, como o cadastro positivo ea nova lei de licitações, criamos um melhor ambiente de negócios`, comentou. Na área tributária, o senador eleito pede a desoneração de alguns setores. ´Existem custos incorporados à energia elétrica que fazem com que o Brasil tenha uma das energias mais caras do mundo`, exemplificou.
Fonte: Diário de Pernambuco
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