O Faturamento em junho da indústria de máquinas e equipamentos apresentou resultado negativo de junho em relação a maio -0,5%. Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, registra-se uma alta de 3,8%. O resultado do faturamento no primeiro semestre de 2012 se mostrou muito divergente entre os diversos setores que compõem a indústria de máquinas e equipamentos, seguindo o comportamento verificado em 2011.
Setores com destaques positivos são Válvulas e Máquinas Agrícolas, com um crescimento de 18% e 11,5%, respectivamente. Já os setores com destaque negativos são Máquinas para Plásticos e Máquinas Têxteis, com -69,2% e -30,4%, respectivamente.
A balança comercial de máquinas e equipamentos fechou o primeiro semestre de 2012 com um déficit de US$ 9,2 bilhões, 5,2% superior ao observado no mesmo período do ano anterior, como resultado do aumento de 11,6% das exportações, que alcançaram o montante de US$ 5,9 bilhões, e mais fortemente das importações, que chegaram ao total de US$ 15,2 bilhões, um crescimento de 7,6% sobre o primeiro semestre de 2011.
O consumo aparente fechou o mês em R$ 9,5 bilhões, caindo -8,3% em relação a maio e acumulando no ano um resultado de R$ 54,8 bilhões, +9,2% acima do mesmo período do ano anterior. A queda do faturamento interno levou a uma redução no market share da produção nacional, indo para 26,1% (jan-jun/2012).
Esses números reforçam o argumento de que os resultados positivos e inexpressivos do setor são em grande parte alavancados pelas exportações, ao passo que a demanda interna passa a desacelerar e o mercado torna-se menor, sendo suprido pelas importações.
A média mensal do nível de utilização de capacidade instalada (NUCI) caiu para 76,8% no presente mês, apresentando queda de -6,6% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, somando o 6º resultado negativo do ano.
O número médio de semanas para atendimento dos pedidos em carteira teve uma queda de -6,0%, fechando em 16 semanas, mantendo sua tendência de queda.
Como resultado, a indústria de bens de capital mecânico registrou a quinta variação negativa consecutiva no ano no quadro de pessoal -0,3%, fechando o mês de junho com 256.507 trabalhadores.
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