O Redex é uma opção para o desembaraço de mercadorias em recintos localizados em zona secundária
O Governo do Estado estuda a instalação de um dispositivo que facilite as exportações piauienses. Para isso, trabalha a ideia de implantar, em Teresina, um Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex), uma alternativa para que o exportador drible a morosidade e a falta de espaço nas áreas alfandegadas, reduza os custos de armazanagem e agilize a operação de exportação de produtos.
O Redex é uma opção para o desembaraço de mercadorias em recintos localizados em zona secundária e não-alfandegados. Ele agiliza o processo de despacho aduaneiro da exportação. De acordo com o diretor técnico da Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Parnaíba, a instalação de uma unidade do Redex reforçará o poder de exportação piauiense. "Só a ZPE de Parnaíba não dará conta de todas as exportações. Por isso, é importante a instalação do Redex em Teresina", assinala.
Segundo explica Dinarte Porto, o Redex funciona de forma semelhante a um Porto Seco, dispositivo que não é mais instalado no país. "A única diferença é que o Redex trabalha apenas com a exportação de produtos, enquanto o Porto Seco trabalha com importação e exportação", explica.
"A instalação do Redex em Teresina nos auxiliará momentaneamente nesse grande gargalo que é a exportação. Além disso, ele é menos burocrático e não necessita de licitação para funcionar. Basicamente, precisa apenas de uma autorização da Receita Federal", esclarece Dinarte Porto.
Para tratar sobre a implantação do Redex em Teresina, a Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Parnaíba contará com a consultoria especializada no assunto.
No Brasil, há dezenas de unidades do Redex instaladas no Pará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Paraná.
Fonte:Brasil Portais
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