Levantamento da World Steel Association mostra que, em 2015, sete anos após o início da crise financeira global, o consumo aparente de aço nos grandes mercados ainda não terá voltado aos patamares pré-recessão.
Os EUA consumirão 95,2% dos níveis verificados ainda em 2007. No caso do Japão, o consumo será de 79,9%, e na União Europeia, de 74,5%. O paradoxo desse quadro é que a recuperação lenta na utilização não inibe a existência de um cenário de superoferta, com siderúrgicas chinesas e europeias mantendo seus parques a todo vapor.
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Um ambiente que, na visão do presidente-executivo do Instituto Aço Brasil (IAB), Marco Polo de Mello Lopes, causa um impacto na "variável da exportação" e também provoca corrosão na competitividade das siderúrgicas brasileiras, já afetadas por uma demanda interna contraída, pela invasão de importados e por "fatores sistêmicos" como a alta carga tributária.
"Não consigo competir na exportação nem com os importados, outra grande preocupação do setor", diz Marco Polo de Mello Lopes. Confira a seguir os principais trechos da entrevista que ele concedeu ao Valor
Fonte: Valor Econômico\Felipe Datt | Para o Valor, de São Paulo