BRASÍLIA – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,199 bilhão em fevereiro, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). No mês passado as exportações somaram US$ 16,733 bilhões, com média diária de US$ 836,7 milhões, enquanto as importações chegaram a US$ 15,534 bilhões, com média de US$ 776,7 milhões. No mesmo período de 2010, a balança havia registrado superávit de US$ 389 milhões.
Assim como em janeiro, o ritmo de crescimento das exportações voltou a superar o das importações, invertendo a tendência verificada durante todo o ano de 2010. Em relação à média diária de embarques de fevereiro do ano passado, foi registrado um crescimento de 23,5%, enquanto na comparação com janeiro deste ano houve um aumento de 15,5%. Nas importações, o valor foi 18,4% superior à média registrada em fevereiro de 2010 e 10,3% superior ao apurado em janeiro passado.
A escalada dos preços do petróleo foi um benefício em consequência da crise política nos países do Oriente Médio e Norte da África. O petróleo bruto vendido pelo Brasil ficou 21% mais caro. O País vendeu volume maior do produto, mas essa tem sido a tendência desde 2006.
Segundo o ministério, a crise no Oriente Médio não causará efeito dramático na balança comercial. O petróleo foi o segundo principal item da pauta de exportações do Brasil. O primeiro foi o minério de ferro.
Enquanto as exportações de commodities agrícolas e minerais tiveram um crescimento de 40%. As vendas de produtos industrializados manufaturados subiram menos, 12,5% no mês passado.
As importações desses produtos vêm crescendo, apesar das medidas do governo para frear consumo. As compras de automóveis, por exemplo, cresceram 58%.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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