BRASÍLIA - Após o anúncio na semana passada da abertura do mercado chinês para a carne suína brasileira, com três frigoríficos nacionais autorizados a exportar, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, informou ontem que mais 25 estabelecimentos estão autorizados a vender carne de aves para o país asiático. Com a medida, o Brasil passa a ter 50 plantas habilitadas a exportar para a China.
“Não quer dizer que, dobrando as plantas frigoríficas, vamos dobrar as exportações. Mas, seguramente, eu posso afirmar que vamos aumentar consideravelmente as exportações nos próximos anos, em grande parte pela ampliação do número de plantas”, disse Rossi. Hoje, segundo ele, os chineses importam US$ 1 bilhão em carne de frango por ano, dos quais US$ 219 milhões são de produtos provenientes do Brasil.
O ministro disse ainda que o governo chinês anunciou, durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China, na semana passada, a habilitação de mais cinco plantas frigoríficas de carne bovina brasileira, aumentado para oito a quantidade de frigoríficos autorizados a vender para aquele mercado.
Em relação à carne suína, Rossi disse que a abertura do novo mercado aumenta o reconhecimento à produção brasileira e também estimula a venda para os dois principais mercados importadores: Japão e Coreia. “Com a abertura da carne suína, completou-se um ciclo, com todas as carnes autorizadas a entrar no mercado chinês”, concluiu.
O ministro previu que a China continuará a ser o maior parceiro comercial do agronegócio brasileiro nos próximos anos. “Hoje, a China importa o dobro do segundo colocado, que são os Estados Unidos”, comparou.
Fonte: Folha de Pernambuco(PE)/ABr e AE)
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