Muito se tem comentado sobre o impacto no crescimento de Pernambuco provocado pelos grandes empreendimentos que estão se instalando, como a Refinaria Abreu e Lima, a PetroquímicaSuape, o Estaleiro Atlântico Sul, a Hemobrás e tantos outros. Faltava traduzir em números como esses investimentos estão influenciando a economia do estado. Até abril, a agência Condepe/Fidem vai divulgar um estudo onde detalha os efeitos gerados, em diversos setores, por cada real aplicado nesses empreendimentos.
“O governo do estado nos pediu esse estudo e estamos fazendo um levantamento dos impactos causados por esses empreendimentos, de 2007 até agora”, adianta Antônio Alexandre da Silva Júnior, presidente da Agência Condepe/Fidem. “Há efeitos diretos. Os indiretos, a partir da cadeia de fornecedores e clientes. E o efeito renda, a partir da geração de empregos. Vamos calcular o impacto de cada real gasto nesses empreendimentos, em diversos setores da nossa economia”, comenta ele.
A agência Condepe/Fidem divulgou na última quarta-feira (7) o resultado do PIB de 2011. Enquanto o resultado nacional foi de 2,7%, em 2011, a economia pernambucana subiu 4,5%. A previsão é que em 2012 o país cresça entre 3,5% e 4,5%. E o estado, entre 5% e 6%.
“A alta do ano passado se deve aos empreendimentos que estão se instalando no estado e das obras estruturadoras do governo federal e estadual. O desempenho da construção civil não afeta apenas os números da indústria, como também impacta no setor de serviços, elevando o PIB do estado como um todo”, afirma Antônio Alexandre da Silva Júnior, presidente da Agência Condepe/Fidem.
No resultado de Pernambuco em 2011, foi registrado alta de 3,7% na agricultura, 5,2% na indústria, 4,3% nos serviços e 5% na arrecadação de impostos sobre a produção. No quarto trimestre do ano passado, o PIB da agropecuária foi o único que sofreu queda (-2%). A indústria fechou com incremento de 5%, serviços com 2,7% e os impostos, 3,3%.
Fonte: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR/Mirella Falcão
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