Com elevada carga tributária, câmbio desvalorizado e forte concorrência chinesa, a aposta da indústria do Ceará é fechar 2012 com um crescimento de 5,5%, índice que foi registrado na venda do setor nesse primeiro bimestre. A meta é apontada pelo presidente da Fiec, Roberto Macedo, que esteve ontem em almoço com representantes da Associação de Jovens Empresários de Fortaleza (AJE).
Para ele, esse resultado é previsto por conta dos impactos da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) e da refinaria Premium II da Petrobras, que já começam a movimentar algumas obras no Complexo Industrial do Pecém. E também pela força do agronegócio do Estado, que "tem um potencial infinito".
Exportações
"Se o câmbio ajudar", o Ceará deve alcançar o marca de US$ 2 bilhões em exportações em 2014, prevê. A projeção significa dobrar as cifras registradas em 2006 (US$ 961,8 milhões) e 2007 (US$ 1,1 bi). Para 2012, a previsão é exportar US$ 1,5 bilhão, o que representa um crescimento de 7%.
Macedo classificou, pela primeira vez, como "paliativo" o pacote de ajuda ao setor produtivo anunciado pelo governo federal, que trouxe desonerações e medidas para facilitar o crédito. "A indústria de transformação será beneficiada em geral", ressaltou o presidente da Fiec.
Fonte: Diário do Nordeste (CE)
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