BRASÍLIA - A balança comercial brasileira teve um déficit de US$ 214 milhões na quarta semana de agosto, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Foram US$ 4,308 bilhões em exportações e US$ 4,522 bilhões em importações, fazendo com que o resultado acumulado no mês seja superavitário em US$ 134 milhões.
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No ano, a balança comercial está deficitária em US$ 785 milhões.
A média diária das exportações caiu 3% nas quatro primeiras semanas de agosto quando comparada com todo o mês de 2013, passando de US$ 973,8 milhões para US$ 944,4 milhões.
Esse resultado se deve a uma queda na venda de produtos manufaturados.
Os produtos básicos tiveram crescimento de 0,4% na média diária nas quatro primeiras semanas de agosto quando comparada com todo o oitavo mês de 2013, ao passar de US$ 482,6 milhões na média de agosto de 2013 para US$ 484,5 milhões no acumulado deste mês.
Os melhores desempenhos foram em petróleo em bruto, farelo de soja, café em grão e carne bovina, suína e de frango.
Já os semimanufaturados tiveram alta de 5,3% ao passar de US$ 124,2 milhões em agosto de 2013 para US$ 130,7 milhões nas quatro primeiras semanas deste mês.
Essa alta foi encabeçada por cobre, ferro fundido, óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas e couros e peles.
Os bens manufaturados, por sua vez, tiveram baixa de 12,3% na mesma comparação.
A média diária das vendas desses produtos ao exterior passaram de US$ 343,2 milhões em agosto de 2013 para US$ 301,1 milhões nas quatro primeiras semanas deste mês, resultado influenciado pelas vendas veículos de carga, automóveis de passageiros, açúcar refinado, autopeças, motores e geradores, motores para veículos, tratores e pneumáticos.
As importações cresceram 1,9% nas quatro primeiras semanas de agosto (US$ 936 milhões) quando comparada com a média do mesmo mês em 2013 (US$ 918,3 milhões).
Nesse comparativo, cresceram os gastos com cereais e produtos de moagem (25,0%), combustíveis e lubrificantes (24,7%), químicos orgânicos/inorgânicos (3,8%) e siderúrgicos (1,8%).
(Fonte: Valor Econômico\Lucas Marchesini)