Este ano, de janeiro a setembro, houve 264 casos de omissão nos portos. São ocasiões em que navios que estavam programados para atracar deixaram exportadores e importadores sem poder receber ou enviar suas cargas. Preocupado com a questão, o coordenador do site de usuários do Porto do Rio, André Seixas, questionou as autoridades, para saber se poderia haver uma punição e recebeu uma resposta puramente formal.
O Brasil tem um comércio exterior de quase meio trilhão de dólares a cada ano e 100% da operação é feita por navios estrangeiros. Na opinião de Seixas, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) deveria ao menos ter o registro dos estrangeiros. Nos Estados Unidos, a maior parte do comércio também é feita por armadores internacionais, mas a Antaq de lá – a Federal Maritime Commission (FMC) – tem controle das operações e pode impor punições se detectar operação cartelizada dos gigantes internacionais.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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