O diretor-presidente da OSX, Carlos Bellot, afirmou nesta segunda-feira (17) que a companhia não trabalha com o cenário de fechamento de capital. “Não posso falar pelo acionista controlador [Eike Batista], mas ele nunca propôs o fechamento do capital da empresa”, disse o executivo, durante coletiva de imprensa, na Rio Oil & Gas, no Rio de Janeiro.
Recentemente, cogitava-se a possibilidade de a EBX, de Eike Batista, fechar o capital da OSX, depois que o empresário anunciou que faria uma oferta pública de aquisição das ações da LLX no mercado. A proposta de fechamento de capital da LLX foi suspensa na última semana, pela EBX.
Bellot também afirma que a companhia não tem necessidade de mais financiamentos para cumprir os contratos em andamento. Ele disse que só pensará em alternativas de crédito caso necessite de caixa para atender novos contratos.
O executivo acrescentou que, no momento, não trabalha com a possibilidade de exercer uma opção de venda de suas ações, no valor de US$ 1 bilhão, contra empresas controladas integralmente por Eike Batista, acionista majoritário da OSX. Bellot, no entanto, assegurou que, se precisar de caixa adicional no futuro, por conta de novas encomendas, pode exercer a opção.
A opção surgiu do processo de oferta inicial das ações da OSX. Na época, a empresa captou menos do que pretendia e ficou acertado que a OSX teria uma opção de venda de suas ações que poderia ser exercida contra empresas controladas integralmente por Eike. A opção tem validade até março de 2013.
Se nada ocorrer até lá, a opção é encerrada, explicou o diretor financeiro e de relações com investidores da OSX, João Borges.
A EBX possui hoje 77% do capital da OSX. O restante é negociado livremente no mercado.
Segundo Borges, até março de 2013, a companhia deverá tomar uma medida para ampliar o número de ações no mercado, para atingir o percentual de 25%. A medida é uma exigência da BM&F Bovespa para que o papel continue sendo negociado no novo mercado.
Fonte: Valor / Rodrigo Polito
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