O novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, foi anunciado nesta segunda-feira (1º). Na cerimônia que oficializou seu nome, Monteiro apresentou os pilares da política que irá conduzir à frente da pasta.
Inicialmente, ele ressaltou a solidez da economia brasileira durante a crise financeira internacional e a robustez do mercado de trabalho do País.
"Mesmo diante das adversidades e dos efeitos de turbulências internacionais, nossa economia foi capaz de manter uma baixa taxa de desemprego, garantindo o crescimento da renda e do consumo das famílias", disse Neto.
O novo ministro também afirmou que "construir um ambiente econômico e institucional alinhado com as melhores referências internacionais é fundamental para que possamos nos expor e competir numa economia mundial cada vez mais integrada".
Segundo Monteiro, "o desafio central é promover a competitividade, o que significa reduzir custos sistêmicos e elevar a produtividade". O novo ministro resumiu suas políticas em cinco eixos:
Assim como os outro novos ministros, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, Monteiro Neto ressaltou o papel do Congresso na formulação de políticas de desenvolvimento econômico.
"Para isso, torna-se fundamental a contribuição do Congresso Nacional, com o qual nos dispomos a promover um diálogo permanente, é nossa firme disposição também, manter estreita e cooperativa parceria com todos os segmentos do setor produtivo nacional" disse no novo ministro.
Custo Brasil e reequilíbrio macroeconômico
Por outro lado, Monteiro lembrou que o Brasil ainda possui elevados custos, um sistema tributário complexo e oneroso, deficiências na capacitação do capital humano e na qualidade da infraestrutura, e um excesso de regulamentações e procedimentos burocráticos que desestimulam o desenvolvimento da atividade produtiva.
Em relação a situação econômica do País, Monteiro Neto afirmou que "o reequilíbrio macroeconômico é condição fundamental para o fortalecimento da confiança dos agentes econômicos e retomada de um crescimento mais vigoroso".
Além disso, o novo ministro ainda lembrou que esse reequilíbrio é condição básica para "a sustentabilidade do aumento dos salários" e para garantir as conquistas sociais já obtidas.
Fonte:Portal Brasil
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