A Petrobras disse aos expedidores que não contratará nenhum navio-tanque que tenha passado pela Venezuela nos últimos 12 meses, disse a empresa estatal de petróleo nesta sexta-feira, sinalizando adesão às sanções dos EUA àquele país.
Neste ano, os Estados Unidos colocaram em lista negra petroleiros e companhias de navegação por seus acordos com a Venezuela, buscando drenar as receitas do petróleo que sustentam o governo do presidente Nicolas Maduro.
Washington disse que poderia fazer acréscimos à sua lista de sanções, uma medida que poderia atrapalhar o comércio marítimo ao aumentar drasticamente as taxas dos navios-tanque.
"Recentemente reforçamos aos nossos fornecedores que não aceitaríamos ofertas de navios que operaram na Venezuela durante o período de sanções (12 meses)", disse a empresa em uma resposta por e-mail à agência Reuters.
A Petrobras adicionou linguagem específica a seus contratos de remessa para evitar a contratação de navios em conformidade com os regulamentos do Departamento de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac) do Departamento do Tesouro dos EUA, disse o comunicado da Petrobras.
Sob o presidente Jair Bolsonaro, que se descreve como um admirador do presidente dos EUA, Donald Trump, o Brasil e seu produtor de petróleo controlado pelo Estado se distanciaram da Venezuela.
Fonte: Valor
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