Estatal comemora expansão dos negócios enquanto agência reguladora aponta queda.
 
 Manaus - Os dados do boletim da produção de petróleo e gás natural de  junho, divulgados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) essa semana,  divergem das informações repassadas pela Petrobras no mês passado. De  acordo com o boletim da ANP, a produção diária de petróleo e gás natural  no Amazonas apresentou queda de 7,5% e 1,8%, respectivamente, em junho  de 2011, comparado com junho do ano passado. Já a Petrobras informou que  houve queda de 5,8% na produção de petróleo, mas expansão de 8,7% na  produção de gás natural, com relação a junho do mesmo período.
 
 De acordo com a ANP, a produção diária de petróleo na bacia do Solimões  passou de 34,13 mil barris em maio para 34,85 mil barris diários em  junho. Em igual período do ano passado, a produção média era de 37,69  mil barris por dia. Já a Petrobras, única empresa em fase de produção no  Amazonas, informou que a produção diária de petróleo no Estado chegou a  52,22 mil barris diários em junho desse ano, 17 mil barris acima do que  foi informado pela ANP.
 
 Já a produção de gás natural, segundo a ANP, saiu de 11,49 milhões de  metros cúbicos por dia (m³/d) em maio para 11,81 milhões de m³/d em  junho desse ano, no mesmo mês do ano passado a produção diária chegou a  média de 12 milhões de m³.
 
 A produção de gás natural, de acordo com a estatal, chegou a 11,12  milhões de m³/d em junho, 692 mil m³ menos que a ANP informou. Quanto à  produção total, a diferença entre o que foi informado pela ANP e  Petrobras chega a quase 12 mil barris de óleo equivalentes por dia  (boe/d).
 
 ANP e Petrobras adotam critérios diferenciados
 
 A ANP esclareceu que os critérios usados pela estatal ao calcular a  produção de petróleo e gás natural diferem da forma como a agência  reguladora analisa os dados. A produção de petróleo divulgada pela ANP  não inclui a produção de Gás Natural Liquefeito - gás na fase líquida-  (LGN). Já a produção de gás natural informada pela Agência inclui o gás  natural produzido e reinjetado. Enquanto a Petrobras não inclui o gás  reinjetado, apenas o produzido. Até o fechamento da edição, a reportagem  do DIÁRIO não obteve resposta da Petrobras sobre a divergência dos  dados.
Fonte:portal@d24am.com/ Beatriz Gomes
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