O governo brasileiro não deseja que a Petrobras saia da Argentina, mas o fato é que, devido ao ambiente de negócios no país, a presença da estatal vem sendo reduzida lenta e gradualmente no vizinho, onde chegou em 2002 com a compra da Peres Companc e da petroleira Santa Fé.
Desde 2009 a Petrobras vem enxugando sua estrutura no país. Já demitiu 400 funcionários, vendeu toda a área de fertilizantes e a refinaria San Lorenzo, além de parte de sua rede de 363 postos. O projeto de modernização da refinaria de Bahía Blanca, a única da estatal na Argentina, também não teria sido aprovada pelo conselho de administração. A produção da Petrobras no país, que chegou a ser de 140 mil barris em meados da década passada, caiu para 98 mil barris em 2011.
Em meio à expropriação da YPF e à cassação de concessões da própria Petrobras na Bacia de Neuquén, a presidente da estatal brasileira, Graça Foster, se reúne hoje com o ministro argentino do Planejamento e interventor na YPF, Julio De Vido.
Fonte: Valor Econômico/Por Cláudia Schüffner | Do Rio
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