O Brasil deverá enfrentar escassez de mão de obra e muitas  dificuldades na área econômica nos próximos anos. Mas isso não implica,  necessariamente, em falta de oportunidades. Não faltarão negócios para  as empresas preparadas, antenadas com as mudanças de perfil de consumo e  atentas às inovações tecnológicas.
Esse é o quadro traçado pelos  economistas Jorge Arbache e Mansueto Almeida, que a partir de agora  darão consultoria permanente ao programa “Indústria Viva, que está sendo  tocado pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial (Indi) da Federação  das Indústrias do Ceará (Fiec).
Os especialistas que, ontem,  durante almoço na cobertura da Fiec, falaram para empresários e gestores  da instituição sobre os desafios da competitividade da indústria do  Ceará, já estudam os ramos de confecções e vestuário.
Desse  trabalho sairá um diagnóstico e uma estratégia para aumentar a  produtividade e a competitividade. Segundo o diretor corporativo do  Indi, Carlos Matos, também será elaborada uma carta de conjuntura  econômica, mostrando o que pode impactar a indústria cearense.
Matos  adianta que todos os setores interessados que aderirem ao “Indústria  Viva” poderão obter proposição estratégica para superar as dificuldade e  aumentar a competitividade. A partir de agora, os economistas vão  interagir com os representantes da indústria cearense. Serão realizados  encontros mensais com o objetivo de programar um fórum permanente de  debate.
Sofisticar
O economista Jorge Arbache destaca que o  mercado de trabalho não vai mais se beneficiar da abundância de gente  (mão de obra) que tinha no passado. Sem contar com a expectativa de um  mercado de trabalho abundante, e ainda por cima sem qualificação, as  empresas terão que fazer mais com menos, explica.
“O processo produtivo tem que se sofisticar para que a empresa tenha sucesso”, completa Arbache.
Fonte: O Povo (CE)
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