Quase um mês depois de empossar o novo presidente da Usiminas, Julián Eguren, o conselho de administração da siderúrgica aprovou na semana passada a nova estrutura da diretoria executiva. É composta por seis vice-presidentes estatutários - três brasileiros, um italiano, um argentino e um japonês.
A empresa voltou a contar com as diretoria industrial - entregue ao argentino Marcelo Chara, oriundo da Ternium Siderar - e comercial, que ficou com Sérgio leite de Andrade, até então vice-presidente de negócios e siderurgia. Ronald Seckelmann manteve-se vice-presidente de finanças e relações com investidores.
Rômel Erwin de Souza, presidente do Clube os Empregados da Usiminas (CEU), foi nomeado vice-presidente de tecnologia e qualidade da empresa. O CEU é acionista controlador da Usiminas, com 7% do capital votante.
Foram criadas duas vice-presidências: subsidiárias e planejamento corporativo. À frente da primeira foi escalado o italiano Paolo Basseti, que era diretor da Ternium Brasil e membro do conselho da Confab (controladas do grupo Techint). Sob sua gestão estarão os negócios de minério de ferro (Usiminas Mineração), bens de capital (Usiminas Mecânica) e autopeças (Automotiva Usiminas). Nobuhiro Yamamoto passar a conduzir a vice-presidência de planejamento corporativo.
A empresa tem ainda o vice-presidente (não estatutário) de RH e Desenvolvimento Organizacional, Vanderlei Schiller.
Sobre as mudanças, foi comentado na empresa que "a nova estrutura organizacional foi criada para aumentar a eficiência operacional em áreas consideras fundamentais por Eguren". Andrade, por exemplo, terá a missão de ampliar o mercado da Usiminas, recuperar participação de mercado perdida e aumentar as exportações. Também cuidará da Soluções Usiminas (centro de serviços e distribuição).
Fonte: Valor Econômico/Por Ivo Ribeiro | De São Paulo
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