SÃO PAULO - A Vale fechou uma linha de crédito rotativo de US$ 3 bilhões com um sindicato de 24 bancos, informou há pouco a companhia. O prazo desse financiamento é de cinco anos e vai substituir outro programa de crédito que havia sido assinado em 2011, acrescentou a empresa.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora lembrou que já possui outra linha no valor de US$ 2 bilhões até 2018, o que eleva o total para US$ 5 bilhões à disposição. “Este instrumento representa uma fonte adicional de liquidez que pode ser utilizada pela Vale e algumas subsidiárias em qualquer momento”, afirmou.
Para a companhia, a linha é importante porque ajuda na gestão de caixa mais eficiente, acrescentou a maior produtora de minério de ferro do mundo. A Vale disse que a operação representa mais uma possibilidade de conseguir minimizar a alta do custo de capital.
O acordo foi costurado pelos líderes da operação BNP Paribas e Crédit Agricole, da França, Citibank, dos Estados Unidos, e Sumitomo, do Japão.
Participam do sindicato também Bank of Nova Scotia, Intesa San Paolo, Canadian Imperial Bank of Commerce, Royal Bank of Canada, Mizuho, HSBC, Bank of Montreal, TD Securities, Barclays, Industrial and Commercial Bank of China, Société Générale, Standard Chartered, Santander, J.P. Morgan, Bank of Tokyo-Mitsubishi, Morgan Stanley, Bank of America, Goldman Sachs, ANZ Banking Group e DZ Bank.
“As linhas ofertadas superaram consideravelmente o montante originalmente demandado pela companhia”, completou a mineradora no comunicado.
Fonte: Valor Econômico/Renato Rostás
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