A Vale permanece como expectadora do processo de venda da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), controlada pela alemã ThyssenKrupp. A afirmação é do diretor executivo de finanças e relações com investidores da Vale, Luciano Siani, que acrescentou que a mineradora não tem interesse em aumentar a atual participação no projeto, de 27,9%.
Siani afirmou que a Vale torce para que a CSA seja adquirida por alguém com interesse não apenas em operar, mas também em expandir o ativo, porque a mineradora vê com bons olhos a expansão da siderurgia no Brasil.
O diretor executivo de metais base e TI, Peter Poppinga, confirmou que a Vale trabalha com o fechamento de minas antigas de níquel nas regiões de Manitoba e Sudbury e acrescentou que a empresa ainda busca resgatar a produtividade das minas canadenses.
"Após a greve, até hoje ainda estamos em curva ascendente na produção de níquel local, buscando consertar essa situação de baixa produtividade. Estamos preparando as minas para voltar a níveis normais em 2013", disse Poppinga. "Ou seja, para que elas voltem a ter a mesma produtividade que tinham antes da greve", acrescentou, em referência à segunda maior greve da história da ValeInco, que durou um ano. As minas mais atingidas foram as das regiões de Manitoba, Voisey's Bay e Sudbury.
Fonte: Valor / Rafael Rosas e Vera Saavedra Durão
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