Caso o bom desempenho se concretize, a próxima resistência é em R$ 40,40. Alta no minério de ferro é a grande alavanca para o papel.
Após sete altas consecutivas, as ações da Vale podem sofrer correção. No pregão desta segunda-feira (17), os papéis ordinários VALE3 fecharam em alta de 1,09%, vendidas a R$ 39,07.
Leandro Ruschel, diretor da Escola de traders Leandro & Stormer, diz que a resistência (ponto que, se superado, indica a possibilidade de continuidade de movimento de alta da ação) está em R$ 38,70. "Apesar do valor atual estar superior ao da resistência, não significa que rompeu e sim que houve um teste de resistência".
Ele explica que o valor do fechamento está muito próximo do patamar e que foi testado várias vezes. "É uma resistência forte. Só irá romper caso ultrapasse 1% ou 2% da resistência", pontua.
Já o suporte (patamar que, se perdido, aponta para uma chance de queda em sequência) do papel configura em R$ 35,90. "O número está bem afastado porque a ação subiu muito rápido, sem fazer nenhum topo ou fundo intermediário", destaca o diretor.
Em relação ao tempo certo de parar a negociação para não gerar perdas, conhecido como stop loss, Ruschel analisa que não há um valor certo, pois depende da estratégia de cada investidor.
Com as altas surpreendentes nos últimos dias, o papel pode perder um pouco de força, com o mercado realizando lucros. "No curto prazo haverá correção, pois a alta foi forte e em linha reta. No entanto para o longo prazo, a projeção é de mais valorização".
Todo este otimismo com o papel da mineradora está concentrado no preço da tonelada do minério de ferro, que está em US$ 106,8. De acordo com o diretor, medidas de estímulos na China, Estados Unidos e Europa geraram uma expectativa de retomada na economia mundial, principalmente no setor siderúrgico, que depende do minério de ferro.
Caso o bom desempenho se concretize, a próxima resistência é em R$ 40,40.
Fonte: Brasil Econômico / Niviane Magalhães
PUBLICIDADE