A comercialização da soja que está em fase de plantio em Mato Grosso chegou a 38,5% do volume total previsto para esta safra 2013/14 até setembro, 22,9 pontos percentuais a menos do que no mesmo mês do ano passado, quando estava em jogo a comercialização antecipada da safra 2012/13. As estimativas são do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), ligado à federação de agricultura e pecuária do Estado (Famato).

A comercialização não avançou muito no Estado, segundo o Imea, mesmo com a média dos preços futuros do grão acima dos R$ 50 por saca de 60 quilos, um patamar já considerado remunerador, durante boa parte do mês. Conforme o Imea, os produtores não comercializaram sua colheita "à espera de preços ainda melhores. Porém não foi o que aconteceu", de acordo com o instituto.

Os preços da saca de soja na semana passada variaram de R$ 60,50, em Sapezal, a R$ 73,84, em Paranaguá. O custo médio total de produção, segundo o Imea, aumentou 23% na safra atual em comparação à passada. Os custos foram inflados sobretudo por mão de obra, insumos e sementes.

Já a comercialização da soja colhida em 2012/13 chegou a 96,8% do total até setembro, 3,2 pontos percentuais a menos que no mesmo mês do ano passado. Em setembro de 2012, 100% da soja da safra 2011/12 já havia sido vendida.

No mercado mato-grossense de milho, chamam a atenção do Imea, no momento, o baixo nível dos preços praticados e a escassez de navios para acelerar o escoamento da produção voltada à exportação.
 Fonte: Valor Econômico/Tarso Veloso | De São Paulo

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