A Venezuela firmará, nesta quarta-feira (12), convênios com empresas petroleiras do Japão, Índia, Espanha e Estados Unidos, os quais preveem um investimento de 40 bilhões de dólares. A rubrica dos acordos foi anunciada pelo presidente Hugo Chávez em sua conta no Twitter e permitirá a criação de duas empresas mistas.
Uma delas se estabelecerá entre a Petróleos de Venezuela SA (Pdvsa) e a estadounidense Chevron, que terá 34% das ações. Já a japonesa Japan Carabobo ficará com 5%, e a empresa privada local Suelopetrol, 1%. A firma exportará óleo cru dos blocos Carabobo 2 Sul, Carabobo 3 Norte e Carabobo 5 na Faixa Petroleira do Orinoco.
A outra empresa mista será formada pela estatal Pdvsa e a transnacional espanhola Repsol, que terá 11%, as petroleiras PC Venezuela e Petricarabobo Ganga, com 11% das ações cada uma, e a indiana Indoil, com 7%, detalha o site da cadeia de televisão Telesur. "Temos diversificado bastante nossos mercados, de maneira que estamos enviando petróleo a todo o mundo", disse o ministro do setor, Rafael Ramírez, em declaração à imprensa.
Ele confirmou que a Venezuela exporta em média 40 mil barris diários até o Uruguai; 12 mil para a Bolívia; 25 mil à Nicarágua; 460 mil à China; 200 mil à Índia e 80 mil a Belarús. Ramírez informou ainda a retomada dos intercâmbios informativos, em matéria de petróleo, com os Estados Unidos, suspensos desde 2004 pelo governo de George W. Bush.
"Não se pode falar de energia, neste hemisfério, sem mencionar a Venezuela", disse. Em 11 de setembro do ano passado, Chávez realizou uma visita oficial a Madri para reunir-se com o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero. Durante a visita do mandatário venezuelano, se anunciou a abertura de poços gasíferos no Golfo da Venezuela, que iriam ser explorados pela empresa espanhola Repsol e a companhia estatal venezuelana Petróleos de Venezuela (Pdvsa).
Fonte: Prensa Latina
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