O navio, um PVS UT 715L, é o 17ª da frota da empresa e contou com o financiamento do Fundo da Marinha Mercante (FMM), através do BNDES. O Anita passa a operar para a Statoil, no campo de produção de petróleo de Peregrino, na Bacia de Campos, a cerca de 83 quilômetros da costa fluminense.
As embarcações da CBO atendem às especificações da Statoil de capacidade de carga para embarcações OSV tanto para a operação no Brasil quanto para os padrões da plataforma continental norueguesa, segundo afirmou Kjetil Hove, presidente da Statoil no Brasil. Segundo ele, isso foi fundamental para a escolha da empresa.
De acordo com o presidente da CBO, Luiz Maurício Portela, a parceria com a Statoil demonstra a capacidade do Brasil de prestar serviços na navegação de apoio marítimo em um elevado nível internacional. “Não existe maior símbolo de otimismo que o batismo de um novo navio que será entregue para operações de apoio à prospecção de petróleo”, disse.
Segundo ele, o plano de expansão da companhia prevê, ainda, a construção de 24 novos navios, a expansão do estaleiro Aliança, a construção de um novo estaleiro de reparos, a implantação já em andamento de uma nova e moderna indústria metal-mecânica no município de São Gonçalo e aexpansão da Base de Operação da CBO, em Macaé.
O CBO Anita foi batizado no Espaço Cultural da Marinha, pela francesa Francesca Malzoni.
Características do CBO Anita: tipo - PSV; comprimento total – 76,7m, comprimento – 68,2m, boca – 17m, pontal – 7m, calado máximo – 5,9m, porte bruto – 3.450ton., MCP - motor principal (BHP) - 2 x 3.150, impelidores laterais (BHP) - 4 x 800, velocidade - 14 nós.
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