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ANP avalia se aproximar da CVM para supervisionar petroleiras

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está avaliando se aproximar mais da Comissão dos Valores Mobiliários (CVM) para agilizar o processo de supervisão das empresas de petróleo, disse ontem, quarta-feira (28/08), a diretora-geral da autarquia, Magda Chambriard, em uma audiência no Senado, em Brasília.

O comentário foi feito em resposta a perguntas de senadores sobre previsões de produção de petróleo realizadas pela OGX, de Eike Batista, que não se confirmaram, um dos motivos da crise de confiança em relação à petroleira que derrubou as ações da empresa este ano.

"Estou já começando a considerar que talvez a ANP tenha que se aproximar mais da CVM. Porque no âmbito da ANP o processo está correto. No âmbito da CVM, também está correto. Mas talvez haja um ganho para a sociedade na aproximação desses dois órgãos", disse Magda.

Ela disse ainda, durante a audiência, que o mercado brasileiro precisa entender que a exploração de petróleo tem riscos e que ele terá que aprender a trabalhar com essa situação, considerando as companhias abertas relativamente novas no setor no país.

Posteriormente, questionada por jornalistas de que forma poderia ser feita a aproximação com a CVM, ela afirmou que há espaço para aperfeiçoar a supervisão.

"Isso faz com que a Agência Nacional do Petróleo, trabalhando nesse tipo de projeto, esteja fazendo corretamente a sua parte, a CVM também está fazendo corretamente a parte dela. Mas a interseção dos dois trabalhos provavelmente deixou aí algum 'gap', algum vazio que precisa ser preenchido."

Questionada diretamente se a ANP sabia que as previsões da OGX não estavam corretas, ela afirmou que a agência trabalha com os dados disponíveis. "Num primeiro momento, os poços trabalharam muito bem. E eles foram declinando a produção", afirmou, referindo-se a Tubarão Azul, na Bacia de Campos.

Após redução significativa da extração de petróleo no campo de Tubarão Azul nos primeiros meses do ano, a OGX informou ao mercado que deixaria de investir no aumento de produção da área, pedindo autorização da agência para reduzir o ritmo exploratório.

A própria empresa afirmou em julho que a extração no campo poderá parar no ano que vem, por falta de tecnologia capaz de viabilizar economicamente investimentos adicionais.

A ANP rejeitou nesta semana um plano de desenvolvimento do campo da OGX.

Questionada sobre o assunto, Magda afirmou: "Nós estamos fazendo algumas idas e vindas com a companhia. O que eu tenho até agora é uma expectativa que Tubarão Azul produza até meados do ano que vem. Agora vamos ver de que forma".

Fonte:Brasil Econômico   - Por Maria Carolina Marcello/ Reutars








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