Receba notícias em seu email

MSC

Aprovado projeto dos royalties

Brasília - A Câmara aprovou ontem, simbolicamente e sem discussão, o projeto que destina os  royalties do petróleo para educação e saúde. A votação foi muito rápida, em cumprimento ao  acordo fechado entre o governo e os líderes aliados, e que depois teve a concordância de  líderes da oposição.

Figueiredo comemorou a aprovação de seu parecer que garante recursos para a Educação FOTO:  AG. CÂMARA

Pelo acordo, o governo cedeu e aceitou aprovar a fórmula adotada pela Câmara para destinar  50% do capital do Fundo Social para educação e saúde. O governo queria que apenas os juros  do Fundo Social fossem utilizados. Mas a Câmara concordou com o pedido do governo e retirou  do texto o artigo sexto do projeto, que estabelecia a exigência de que pelo menos 60% do  excedente em óleo do campo a ser explorado iria para a União. O texto vai agora à sanção  presidencial.

Para o relator do projeto, deputado André Figueiredo (PDT-CE), foi uma grande conquista de  todos os movimentos sociais que clamavam por mais recursos tanto para os setores. "Nos  próximos 10 anos, a educação vai receber um aporte de R$ 210 bilhões", declarou.

Segundo ele, o acordo só foi possível a partir da intervenção da presidente Dilma, que  cedeu em alguns pontos, como a vedação de utilizar os recursos para pagamento de pessoal. A  previsão é que a partir de 2014 o setor de educação já receba R$ 2,8 bilhões a mais. "Já em  2019 com a entrada dos recursos do campo de Libra, que será licitado em outubro deste ano,  os aportes serão bem maiores", revela.

O deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) afirma que foi uma conquista histórica para todos que  lutam pela educação de qualidade e acessível a todos.

Mais recursos

Segundo o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o acordo foi acatado pelos líderes  aliados por entenderem que a fórmula sugerida pela Câmara, de uso dos ativos do Fundo  Social, garante mais recursos no curto prazo, apesar de prejudicar a Educação no médio e  longo prazos. "A proposta do Senado, de uso dos rendimentos do Fundo era melhor", revela.

"Fizemos a proposta e o acordo foi aprovado por unanimidade dos líderes da base. A proposta  da Câmara garante mais recursos no curto prazo e do Senado no médio e longo prazo. Nos  próximos quatro anos, no entanto, não há diferença entre as duas propostas", afirmou.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse, antes da votação, que era possível  combinar as propostas da Câmara e do Senado e garantir um melhor aporte de recursos para a  Educação. Para ele, o mais importante foi a decisão de suprimir o artigo sexto do projeto,  que alterava regras de licitações já realizadas.

Já o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) participou da reunião da base  aliada e saudou o acordo. Na semana passada, o Planalto conseguiu adiar a votação com  receio de sofrer nova derrota.

(Fonte:Folha de São Paulo)






PUBLICIDADE




Shelter

   Zmax Group    ICN    Ipetec
       

NN Logística

 

 

Anuncie na Portos e Navios

 

  Sinaval   Syndarma
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira