Após os problemas iniciais, o estaleiro Atlântico Sul continua a dar sua volta por cima. Com apoio da Ishikawajima Harima, de Tóquio, a produtividade está aumentando. As coisas parecem ir tão bem que os japoneses estariam propensos a subir sua participação dos atuais 25% para 33% - o resto é de Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. Além dos técnicos de alto nível, há 50 japoneses no "chão de fábrica", mostrando como se faz, além é claro, da escola de formação de mão de obra, essencial, pois na região não havia mercado para metalúrgicos navais.
O forte do estaleiro são suas encomendas, que incluem 22 navios da Transpetro, dos quais dois já entregues. O terceiro, o “Dragão do Mar”, deverá ser entregue em dezembro. Para os sete navios-sonda da Sete Brasil já começou o corte de chapas. As encomendas superam US$ 12 bilhões, um valor fantástico.
Em mão de obra, a direta é de 6.900 pessoas. Contando-se com 30% de pessoal de contratadas, há mais 2 mil pessoas entrando todos os dias no local, próximo a Recife. Em 2014 a previsão é de se entregar mais duas unidades - de grande porte, é claro - para a Transpetro.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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