Recentemente a fabricante fechou contratos importantes. Um deles é o de fornecimento de bombas de praças de máquinas que equiparão os cinco navios Aframax que o estaleiro Atlântico Sul está construindo para a Transpetro. A preferência de armador e estaleiro em deixar estes itens no escopo nacional contribuirá para aumentar o índice de nacionalização, além de gerar empregos no Brasil. “O EAS, sob a presidência de Angelo Bellelis, vem fazendo importantes esforços em favor da indústria de navipeças local”, avalia o diretor da Asvac.
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Outro contrato expressivo, com a Wilson, Sons, prevê o fornecimento de um conjunto de bombas para dois PSV 4.500, que tem projeto Damen e estão sendo construídos no estaleiro do Guarujá. As bombas serão 100% brasileiras, o que eleva ainda mais o conteúdo local das embarcações, que têm financiamento do Fundo da Marinha Mercante. Outro contrato prevê o fornecimento de bombas para duas embarcações de recolhimento de óleo (OSRV) em construção pelo estaleiro ETP sob encomenda da Consub. “Com estes já são sete barcos em que a Consub utiliza bombas 100% nacionais da Asvac, criando uma padronização que beneficia custos operacionais de sua frota”, avalia o diretor da fábrica.
Ainda assim, Cesar Prata afirma que os fornecedores brasileiros continuam vivendo em meio a dificuldades para aumentar sua participação no escopo dos projetos de novas embarcações. Segundo ele, o dólar baixo e o custo Brasil estão fazendo os fabricantes brasileiros perderem diversas concorrências.