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Brasil Supply busca novo sócio investidor

A Brasil Supply, prestadora de serviços para a indústria de petróleo, está buscando um novo sócio. A empresa, que tem entre os atuais acionistas a Cotia Trading e a BR Distribuidora, contratou o banco BTG Pactual para encontrar um investidor. A entrada de um sócio capitalista vai ajudar a empresa a desenvolver um ambicioso plano de negócios, que prevê investimentos de R$ 6 bilhões em prazo de dez anos.

A maior parte do dinheiro será usada para ampliar sua frota de navios offshore, embarcações que dão apoio às atividades das plataformas de petróleo e gás. Mas também haverá recursos para ampliar a produção de fluídos de perfuração de poços de petróleo e para construir novos centros de tratamento de resíduos gerados nas plataformas e na produção de energia térmica.

Fernando Barbosa, presidente da Brasil Supply, disse que a entrada de novo sócio tende a diluir a participação dos atuais acionistas, com exceção da BR Distribuidora, que tem 10% do capital. A Cotia Trading é a maior acionista, com 60% das ações, seguida da empresa Cepemar, da área ambiental, com 20%, e da AGS, com 10%, além da BR. Barbosa não deu detalhes da operação, alegando que há cláusulas de confidencialidade. Procurado, o BTG Pactual não falou sobre a transação.

Barbosa disse que os contratos assinados pela Brasil Supply nas áreas de navegação offshore, produção de fluídos de perfuração e de tratamento de resíduos garantem uma carteira de projetos no valor de R$ 2,2 bilhões. Em 2010, a Brasil Supply faturou R$ 40 milhões, número previsto para chegar a R$ 70 milhões este ano. "Em 2016 vamos estar faturando cerca de R$ 2 bilhões por ano."

O maior negócio da empresa é a navegação offshore. No total, a Brasil Supply tem 11 contratos de construção de navios de apoio que vão atender a Petrobras no transporte de passageiros e de cargas leves, como óleo diesel e água. O último desses navios está previsto para entrar em operação em 2014. As embarcações, com investimentos totais de US$ 250 milhões, serão financiadas pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM) em um percentual de até 80%, disse Barbosa. A empresa entra com os 20% restantes.

O plano da companhia passa por formar frota com 61 embarcações até 2021, projeto que também conta com financiamento do FMM. A ideia é construir outros 50 navios, além dos 11 contratados com a Petrobras. Na área de produção de fluídos de perfuração, a empresa tem projeto para colocar em operação uma fábrica em Angra dos Reis (RJ), que ainda depende de licença ambiental, e planeja ter outra unidade para abastecer a campanha exploratória do pré-sal. A Brasil Supply já tem uma unidade de produção de fluídos em Anchieta (ES).

No setor ambiental, o objetivo é implantar cinco novos centros de tratamento de resíduos até 2017. Hoje a empresa tem dois polos para destinação de resíduos gerados em plataformas, em térmicas e no centro de pesquisas da Petrobras: um no Rio e outro em Vitória. A empresa também tem em funcionamento unidades de logística em Macaé e Duque de Caxias, no Rio, além de Itajaí (SC) e Ipojuca (PE) para armazenar produtos químicos que são transportados por navios até as plataformas.

Fonte: Valor Econômico/Francisco Góes | Do Rio


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