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Chevron aprova maior investimento privado desta década no Cazaquistão

A expansão de US$ 36,8 bilhões do campo de petróleo de Tengiz, no Cazaquistão - o maior investimento de uma companhia petrolífera do setor privado nesta década - recebeu o sinal verde da Chevron. A iniciativa contraria a tendência dos atrasos e cancelamentos resultante do colapso do preço do petróleo bruto.

A aprovação do plano é um fato raro, numa época em que as petrolíferas têm diminuído os investimentos em bens de capital e evitado novos compromissos, em especial com grandes projetos.


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O investimento vai aumentar a produção de petróleo bruto de Tengiz em 260 mil barris por dia (b/d). Isso vai elevar a produção da TCO, o consórcio liderado pela Chevron que opera o campo, em 44% em relação à sua média de 595 mil b/d do ano passado. A expansão deverá extrair petróleo a partir de 2022. Os gastos previstos do setor, entre 2015 e 2020, caíram em cerca de US$ 1 trilhão, ou 22%, desde 2014, segundo a Wood Mackenzie.

A Chevron está reduzindo seu investimento planejado em bens de capital de quase US$ 42 bilhões em 2013 para os US$ 25 bilhões fixados para este ano. A empresa tem vários megaprojetos entrando em produção entre 2014 e 2017, e migrou para a estratégia de assumir investimentos menores, mais flexíveis.

Mas o fato de Tengiz já estar produzindo, em vez de ser um projeto inexplorado, torna o investimento mais atraente.

O empreendimento vai equiparar receitas e despesas a um preço do petróleo ao redor dos níveis atuais, de US$ 50 o barril, segundo pessoas próximas a duas das empresas que compõem o consórcio de Tengiz.

Os aspectos econômicos do projeto também foram ajudados pelo desaquecimento do setor, que reduziu o custo dos equipamentos e dos contratos com fornecedoras de serviços.

Jay Johnson, vice-presidente executivo de produção de petróleo e gás da Chevron, disse que o projeto "ocorre em um bom momento, que lhe permite se beneficiar da queda dos custos dos produtos e serviços do setor petrolífero".

Matthew Sagers, diretor-sênior de Energia da Rússia e do Cáspio da consultoria IHS, disse: "Os aspectos econômicos do projeto não são maravilhosos, mas ao mesmo tempo são sólidos. Não se precisa de um preço ridiculamente alto para reconhecer as vantagens."

A TCO tem 50% e seu capital controlado pela Chevron, 25% pela ExxonMobil, 20% pela KazMunaiGas, o grupo petrolífero estatal do Cazaquistão, e 5% pela russa Lukoil.

Em termos de investimento de petrolíferas do setor privado, a expansão de Tengiz é maior do que qualquer dos outros grandes projetos de petróleo e gás aprovados nesta década, inclusive o da expansão, de US$ 28 bilhões, pela BP, do projeto de gás de Shah Deniz no Azerbaijão, e a usina de Yamal, de gás natural liquefeito, da Total e da Novatedk, de US$ 26,9 bilhões, na Rússia. As empresas receberam o sinal verde em 2013

Fonte: Valor






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