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Decisão será política e continua sem data

"A decisão será política. Os estudos técnicos servirão para subsidiar a decisão (da prefeita)". A declaração, praticamente ensaiada entre os secretários municipais de Infraestrutura e de Meio Ambiente de Fortaleza, Luciano Feijão e Deodato Ramalho, respectivamente, e o vereador, líder da prefeita Luizianne Lins, na Câmara Municipal de Fortaleza (CMF), Acrísio Sena, fez coro na tarde de ontem, durante entrevista coletiva à imprensa cearense, para apresentação do Estudo das Alternativas de Localização do Estaleiro Promar Ceará.
Ao detalhar os levantamentos de custos e dos impactos ambientais e urbanísticos realizados em cinco áreas - nas praias do Titanzinho, do Pirambu e Poço da Draga, em Fortaleza; e do Pecém, em Caucaia e em Camocim, - e que praticamente "soterraram" o empreendimento na Capital, Feijão desconversou ao ser questionado por que a Prefeitura ainda não assumiu, com todas as letras, que o empreendimento não será mais instalado aqui.
Da mesma forma, Acrísio Sena justificou que a decisão ainda precisa passar pelo crivo político da prefeita, do governador Cid Gomes e do até do presidente Lula, para que "o martelo seja batido", definitivamente.
"Sem moeda de troca"
"A decisão política a que me refiro, não é partidária, mas no sentido "lato senso" da palavra, "epistemológico", filosofou Sena, ao garantir que o estaleiro não entrará como "moeda de troca política", às próximas eleições gerais deste ano. Ele também não informou quando a Prefeitura irá anunciar, oficialmente, uma decisão sobre a instalação, ou não, do empreendimento em Fortaleza. Ambos, porém, embasados nos estudos técnicos, reforçam a posição anterior contrária da prefeita em relação ao equipamento naval em Fortaleza. Para o secretário Deodato Ramalho, além dos estudos inabilitarem as praias de Fortaleza e apontarem a praia do Pecém, com o local mais apropriado à instalação do estaleiro, o Plano Diretor da Cidade teria que ser alterado, para que o Titanzinho viesse a receber o empreendimento. "Qualquer alteração estrutural dessa magnitude, exigiria mudanças no Plano Diretor", relembrou.

Fonte: Diário do Noreste (CE)

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