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‘Dragão do Mar’ - Transpetro recebe petroleiro do EAS

A Transpetro recebeu do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) o sétimo petroleiro encomendado no âmbito do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). O Dragão do Mar entrou em operação no dia 14 de abril, em viagem inaugural. Na mesma cerimônia, realizada no estaleiro, em Ipojuca (PE), também ocorreu o batismo do petroleiro Henrique Dias, segundo navio a entrar na fase de acabamentos em 2014.

O Dragão do Mar saiu do estaleiro com destino à Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro. De lá, depois de ser carregado com petróleo cru, seguiu para o Terminal Aquaviário de São Francisco do Sul (SC), onde o produto foi descarregado. Com a viagem inaugural do navio, o Promef encerra o primeiro quadrimestre de 2014 com duas novas embarcações em operação — a primeira foi o navio José Alencar, cujas operações foram iniciadas em janeiro. Atualmente, o Promef tem 12 navios em construção, quatro deles na fase de acabamento.


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O Dragão do Mar é a terceira embarcação da série de 10 navios do tipo suezmax encomendados pela Transpetro ao EAS. Em sua construção, foram usadas mais de 21 mil toneladas de aço para a estrutura e mais 860 toneladas de acessórios para o casco, 500 mil litros de tinta e mais de 110 mil metros de cabos elétricos.

Francisco José do Nascimento, o Dragão do Mar, foi o líder dos jangadeiros de Fortaleza na luta contra a escravidão. O grupo paralisou o mercado escravista no porto da cidade em janeiro de 1881, recusando-se a transportar para os navios os escravos vendidos para o sul do País.

Não por acaso, sua jangada se chamava Liberdade. Em reconhecimento ao que ele e seus colegas fizeram, três anos depois da revolta, com a abolição da escravatura, o jangadeiro cearense foi levado para a Corte, no Rio de Janeiro. Na capital do Império, desfilou pelas ruas, recebeu chuvas de flores da multidão e ganhou o apelido que o transformou numa lenda.

Características — porte bruto (TPB): 157.700 toneladas; comprimento total: 274,20 metros; boca: 48,00 metros; calado: 17,00 metros; velocidade de projeto: 14,8 nós; autonomia: 20 mil milhas; motor principal – MCP: 1 unidade, Doosan-MAN B&W modelo 6S70ME-C; motor auxiliar – MCA: 3 unidades, Doosan-MAN B&W modelo 7L23/30H; O consumo total de óleo combustível do tipo RMK-45, considerando a operação do MCP e de um MCA, é de 69,0 toneladas por dia.






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