A inspeção de plataformas petrolíferas é um trabalho arriscado. Alguns trabalhadores se penduram com cabos para registrar desgastes e danos em vigas e chaminés gigantescas (que expelem fogo) durante períodos de inatividade que custam milhões de dólares por dia.
O setor está descobrindo que trocar os humanos por drones com câmeras térmicas de alta definição pode economizar tempo, dinheiro e melhorar a segurança.
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— (As plataformas) são grandes estruturas de metal em um grande tanque de água do mar. Elas vão enferrujar muito — diz Chris Blackford, diretor executivo da Sky Futures, explicando que, por isso, elas precisam de reformas e consertos.
A Sky Futures é uma empresa de inspeção com drones especializada no setor de petróleo e gás que tem BP, Shell, e BG Group entre seus clientes. Embora as primeiras inspeções com drones tenham sido realizadas há cinco anos, a demanda pelos serviços aumentou vertiginosamente, tendo mais que dobrado só em 2014. As inspeções consistem em enviar um operador de drone e um engenheiro para a plataforma, o veículo aéreo voará ao redor dela, construindo um modelo tridimensional da estrutura e mapeando anomalias, dados que serão analisados depois em computador.
E a atuação deles não se restringe a plataformas. A CyberHawk inspeciona também usinas de energia eólica, torres de comunicação, linhas ferroviárias e pontes.
Fonte: Bloomberg