O diretor de Engenharia Naval da Marinha, vice-almirante Francisco Roberto, aplicou multa por atraso na construção de navios-patrulha ao estaleiro carioca Eisa. Esta não é a primeira multa aplicada à empresa, em relação a essas embarcações.
Uma fonte explica que, ao se produzir navios militares, é necessário mais atenção por parte dos metalúrgicos, uma vez que as exigências técnicas são maiores. A fonte diz que o Eisa tentou pagar mais a um grupo de metalúrgicos para cuidar dos navios de guerra, mas os demais empregados entraram em greve, pedindo equiparação.
A situação é quase insolúvel, uma vez que o ideal seria se ter estaleiros específicos para atender à Marinha do Brasil, mas como as encomendas dependem de orçamento federal, dificilmente um estaleiro voltado para a linha bélica consegue sobreviver. A construção dos cinco submarinos está sendo feita em estaleiro especial, mas após 2024, com a entrega da última unidade, não se pode garantir que a base de Itaguaí (RJ) vá ter novas encomendas sem quebra de continuidade.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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