O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), industrial José Carlos Lyra de Andrade, entregou ao prefeito de Coruripe, Max Beltrão, o estudo “Impacto Socioeconômico no Município de Coruripe e Entorno”. Nesta quinta-feira (31), Beltrão participou da reunião da Diretoria da Fiea, realizada na Casa da Indústria Napoleão Barbosa (Farol), com as presenças de representantes do poder público e de entidades do setor produtivo alagoano.
Encomendado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AL) à LOG Consultoria e Negócios, o documento apresenta um diagnóstico da realidade socioeconômica das cidades de Coruripe, Penedo, São Miguel dos Campos e Teotônio Vilela, analisando o impacto de dois grandes investimentos – o estaleiro Eisa Alagoas e o Hotel Duas Barras – sobre a cadeia produtiva da região.
“É uma iniciativa de grande importância para Alagoas, que vem na hora em que todos lutam pela implantação do estaleiro em Coruripe”, afirmou o presidente da Fiea, ao reafirmar a confiança de que o empreendimento será instalado no Estado. Na semana passada, ele demonstrou entusiasmo ao ver as principais lideranças políticas alagoanas assumindo o compromisso com a implantação do Eisa Alagoas, durante a inauguração do Centro da Moda Industrial José Carlos Lyra de Andrade, em Murici.
O prefeito de Coruripe espera que as obras da indústria naval tenham início ainda no segundo semestre deste ano. “Nunca vi nenhum político de Alagoas torcendo contra o estaleiro, o que se fala nesse sentido é folclore. O que vejo é que todos estão empenhados em trazê-lo para o nosso Estado”, destacou Max Beltrão.
Ele aproveitou o encontro com os empresários alagoanos para agradecer a iniciativa do Sistema Fiea, por meio do Senai. “Esse estudo vai ser muito útil para que os prefeitos de Coruripe e dos municípios vizinhos possam elaborar políticas públicas que tragam melhoria de vida para a população”, disse Max Beltrão.
Cadeias produtivas – De acordo com os números do estudo de impacto econômico, o estaleiro Eisa Alagoas e o Hotel Duas Barras - com investimentos de, respectivamente, R$ 1,29 bilhão e R$ 1 milhão - vão gerar quase 65 mil empregos diretos e indiretos, somando-se as fases de implantação e a de operação.
O documento conclui que os dois empreendimentos são muito importantes, pois a realidade social da região, que tem 202 mil habitantes e uma economia que movimenta R$ 1.374 bilhão por ano, é desfavorável e conta com um agravante: nos próximos dez anos, as usinas sucroenergéticas devem substituir 90% da mão de obra empregada atualmente por processos mecanizados. “As cadeias produtivas da indústria naval e do turismo podem absorver esta mão de obra ociosa”, prevêem os consultores.
Fonte:Ascom Fiea
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