O batismo do navio será nesta sexta-feira (7), e vai contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Pernambuco se prepara para viver um momento marcante: o lançamento, ao mar, do primeiro navio construído por meio do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Transpetro, no estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Ele faz parte de uma série de 22 navios encomendados.
O batismo do navio será nesta sexta-feira (7), e vai contar com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (foto 3); do governador do Estado, Eduardo Campos (foto 4); e dos presidentes da Petrobras, Sérgio Gabrielli; da Transpetro, Sergio Machado (foto 2); e do Estaleiro, Angelo Bellelis.
O presidente da Transpetro, empresa ligada à Petrobras que encomendou o navio, explicou a importância do evento. “Depois de 23 anos da última encomenda, e 13 anos da última entrega, a indústria naval renasce no Brasil. Isso é muito importante, porque 95% do nosso comércio é feito por navios, e vamos precisar ainda mais, devido ao Pré-Sal. Estamos reconstruindo a indústria naval de forma sustentável. É também o nascimento da industria naval em Pernambuco. Outros estaleiros vão ser instalados e isso dá soberania ao Brasil”, disse.
Além disso, o estaleiro traz benefícios para o Estado. Quando foi criado, ficou a duvida se os empregos seriam para Pernambuco ou não. “Hoje, 90% dos trabalhadores são do local”, concluiu.
Os funcionários do estaleiro ainda estão trabalhando nos últimos detalhes para nada dar errado. Na manhã desta quinta-feira (6), o dique onde o navio está começou a ser parcialmente inundado. A embarcação, batizada de João Cândido, tem 274 metros de comprimento, o equivalente a dois campos de futebol, e vai poder transportar até um milhão de barris de petróleo. É o primeiro petroleiro construído inteiramente no País desde 1997.
JOÃO CÂNDIDO
O navio foi batizado em homenagem a João Cândido, conhecido como o Almirante Negro. Ele foi líder da Revolta da Chibata, que ocorreu no Rio de Janeiro no início do século XX e era contra os castigos físicos impostos aos marinheiros brasileiros.
João Cândido foi preso e expulso da Marinha, mas a luta dele foi vitoriosa e os castigos, como chicotadas, por exemplo, deixaram de ser praticados na Marinha do Brasil.
Fonte:pe360graus.com
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