Os trabalhos interditados pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em duas plataformas que estão sendo construídas no Estaleiro da Quip, localizado na ponta Sul do Porto Novo, já estão liberados. No final da tarde da última quinta-feira, a CQG Construções Offshore conseguiu liminar da Justiça do Trabalho que liberou os serviços que são executados acima de 12 metros na plataforma P-58 e as atividades foram reiniciadas na noite do mesmo dia. Nesta última sexta-feira, 17, a Quip ingressou na Justiça do Trabalho e conquistou liminar, no final da tarde, desinterditando os serviços na P-63. Nessa plataforma, segundo a empresa, os serviços serão retomados na manhã deste sábado, pois, como a decisão judicial ocorreu à tardinha, não deu tempo de mobilizar os funcionários para o turno da noite.
A P-58 teve seus elevadores e os trabalhos realizados acima de 12 metros de altura interditados por auditores fiscais do MTE/Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/RS) na quarta-feira. A P-63 sofreu as mesmas sansões na quinta-feira. A Justiça do Trabalho liberou, em decisão liminar, nas duas unidades, os trabalhos em execução acima de 12 metros. Os elevadores permanecem interditados. No entanto, o acesso dos trabalhadores às plataformas se dá por escadas. Na tarde de ontem, na sede da SRTE/RS, em Porto Alegre, houve uma reunião entre os auditores que participaram da fiscalização nas duas plataformas e Executivos da Quip e da CQG.
Conforme informado em nota divulgada pela Quip no final da tarde de ontem, o encontro foi para discutir tecnicamente sobre os demais itens apontados na fiscalização, dos quais as duas empresas devem intensificar a implementação a partir de agora. A reunião terminou por volta das 17h e, segundo o superintendente substituto da SRTE/RS, auditor fiscal Marco Antônio Canto, as empresas assumiram compromisso de, na próxima semana, executarem as medidas que devem ser adotadas. Na próxima segunda-feira elas devem entrar com pedido de desinterdição na SRTE/RS. Marco Antônio Canto ressaltou que "o objetivo das intervenções é que os problemas verificados sejam corrigidos".
Fonte: Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell
PUBLICIDADE